13/01 Por: em Plantão Comentários

Pau de selfie é a realização de quem tem pênis pequeno, segundo a psicanálise

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O psicanalista Roberto Tadeu da Costa analisou o pau de selfie, moda tecnológica do verão 2015, como sendo uma compensação fálica para preencher o vazio angustiante que a diminuta extensão peniana causa em seu portador. A moda da selfie por meio do bastão extensor é uma tentativa de jactar-se de suas supostas frustrações.

David E. Zimerman, em sua obra Fundamentos Psicanalíticos, afirma ser “o falo, na antiguidade greco-romana, a representação simbólica do poder, concentrada no órgão anatômico pênis”.

O Falo não é uma simples representação peniana. Ele é símbolo de poder, de potência, ou ainda mais: de onipotência e autoridade. Podemos dizer que os homens, por não poderem exibir socialmente seus próprios órgãos genitais, elegem de forma inconsciente um substituto simbólico, em dimensões ampliadas, quando querem demonstrar possuir as características fálicas encarnadas, nesta situação, pelo pau de selfie.

Tadeu da Costa é enfático em afirmar que “o homem que ostensivamente faz uso do pau de selfie revela aos seus seguidores um enorme desconforto com suas dimensões penianas. Não é por acaso que o bastão é amplamente usado nas praias. Lá, ele ao notar o volume das sungas dos outros homens, se sente ainda mais oprimido e obrigado a manusear sua compensação simbólica expressa no bastão extensor”.

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