Prostitutas entram na justiça contra o aplicativo Tinder
O Sindicato das Profissionais do Sexo do Espírito Santo acionou a Justiça solicitando a proibição do aplicativo Tinder no estado. Segundo Tábata Nogueira Diniz, presidente de honra do SindiProsti-ES, o aplicativo oferece concorrência desleal ao serviço prestado pelas profissionais do sexo. “As periguetes estão se oferecendo gratuitamente no aplicativo e roubando mercado de quem se qualificou para a prestação deste tipo de serviço”.
Segundo pesquisa realizada pelo SindiProsti-ES, apenas em 2015, 48% dos clientes deixaram de solicitar o serviço profissional por conseguir a versão genérica gratuitamente por meio do Tinder, e sem precisar pagar o taxi da prestadora de serviço. Tábata afirma que o barato sai caro, pois, “você não paga pelo serviço mas depois paga com seu tempo justificando no whatsapp porque não quer mais sair com a pessoa”.
Tábata é ainda mais enfática quando avalia o perfil da concorrência: “Além de desleal a concorrência se vale de propaganda enganosa. No chat dizem que o oral é completo e fazem até gargarejo com o líquido seminal, e na hora h, não fazem nem garganta profunda. Realmente é um absurdo e as autoridades precisam tomar uma atitude”.
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