Numa política de redução de custos operacionais o Ministério da Educação estuda a possibilidade de a próxima edição do ENEM ser realizada por meio de tecnologias de educação a distância. O custo operacional deste exame ultrapassa a marca dos R$ 450 milhões a cada edição.

Por meio da substituição do modelo tradicional pelas tecnologias de avaliação a distância o governo federal pode economizar R$ 400 milhões com a eliminação dos custos com gráficas, aluguel de salas de aula, pagamento de fiscais de prova e tantas outras despesas oriundas da dimensão ainda analógica da educação no Brasil.

Com a nova tecnologia de avaliação o estudante faria o exame no conforto de seu lar dispondo unicamente de um computador integrado a um sistema de internet banda larga. Quem não dispuser destes itens poderá realizar a prova em lan houses. A prova será ministrada em mesmo dia e horário para todos os estudantes do Brasil. Todos terão quatro horas e trinta minutos para responder as questões. A grande novidade é que a nota das questões objetivas será dada imediatamente após a conclusão do exame.

O Ministério da Educação deve oferecer parecer conclusivo nos próximos dias sobre a possibilidade de mudança na forma de avaliar egressos do Ensino Médio. Educadores se dividem sobre a virtualização da avaliação. Para os ortodoxos esta medida elevaria ainda mais o grau de dependência cibernética dos jovens, para os educadores mais liberais esta mudança colocará a educação brasileira no século XXI.

VEJA TAMBÉM: TROLLAGEM DO FALSO FAMOSO – MUITO ENGRAÇADA ESTA PEGADINHA